terça-feira, 8 de maio de 2012

Hoje atendi aos alunos do 2º ano C, onde temos uma aluna com NEE,  Kary-anne Vitória. Ela é cadeirante, teve paralisia cerebral (cientificamente chamado de Encefalopatia Crônica nos termos médicos).
É aluna inclusa em uma sala com professora e auxiliar,  além de receber atendimento no Centro de Atendimento Municipal.
A atividade realizada foi no computador, onde a aluna pintou várias figuras utilizando o mouse com auxílio da professora auxiliar. Apesar da dificuldade no que se refere à coordenação motora, percebi que ela ficou feliz em participar da atividade junto com os colegas, apontou e falou o nome de algumas das cores que usou para pintar o desenho e a cada cor que aparecia demonstrava satisfação em ter conseguido pintar o desenho. Em uma das vezes em que trocamos o desenho, deixamos o mouse livre e percebi que ela utilizou a mão esquerda para pegar o mesmo, o que talvez possa indicar que a aluna não é destro, conforme imaginado pela professora. Então continuamos a atividade utilizando a mão esquerda.
O que concluo desta atividade é que cada vez mais o termo inclusão precisa ser de fato vivido, pois normalmente as crianças com este tipo de deficiência são levadas para os ambientes e deixadas sem atividade. Nota-se claramente que, embora com muita dificuldade, os alunos de forma geral têm condições de participar, de tomar decisões, fazer escolhar, exprimir sua vontade e sentimentos. Enfim, de participar da vida como qualquer outra criança.
A atividade foi concluída com sucesso, segue abaixo o registro da mesma.




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